No decorrer da história nos deparamos com várias concepções de infância, na Idade Média a criança era vista como um adulto em miniatura, até o século XVII não se dava muita atenção as crianças devido ao alto índice de mortalidade infantil. A partir do século XVIII com as reformas religiosas a infância passa a ser vista com outros olhos e passa a se dar importância a educação, a higiene e a saúde. Tais variações ocorreram devido a questões sociais, culturais e econômicas.
Neste contexto nos deparamos hoje com uma infância sem limites, extremamente consumista, com crianças privadas do brincar, da ingenuidade, que vivenciam a violência cada vez mais se cedo, até dentro de suas próprias casas e mais suscetíveis a doenças, antes consideradas de adultos.
Para garantir a crianças e adolescentes os direitos antes citados pela Constituição Federal de 1988 ("dever da família, da sociedade e do Estado assegurar, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária"), criou-se o Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990.
O Estatuto criou mecanismos de proteção nas áreas de educação, saúde, trabalho e assistência social. Ficou estabelecido o fim da aplicação de punições para adolescentes, tratados com medidas de proteção em caso de desvio de conduta e com medidas socioeducativas em caso de cometimento de atos infracionais.
O ECA transformou crianças e adolescentes em sujeitos de direitos situados historicamente e que precisam ter as suas necessidades físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais supridas, caracterizando um atendimento integral e integrado da criança.
Hoje, após 20 anos da criação do ECA, infelizmente podemos dizer que sua aplicação não é eficaz, faltam políticas públicas adequadas, principalmente no que se refere a medidas socioeducativas e estrutura nos Conselhos Tutelares.
Tal situação me faz recordar do filme Pixote – A lei do mais fraco, do diretor Hector Babenco. Mesmo tendo sido lançado em 1981 seu enredo é mais atual do que nunca, o filme conta a trajetória de um garoto de 11 anos que é abandonado por seus pais e passa a viver na rua. Ele passa por diversos reformatórios e por fim se torna um traficante de drogas, cafetão e assassino. Deixo uma pergunta no ar: Mesmo com tantos dispositivos legais de proteção à criança, quantos pixotes não estarão em formação hoje em nossa sociedade?
Neste contexto nos deparamos hoje com uma infância sem limites, extremamente consumista, com crianças privadas do brincar, da ingenuidade, que vivenciam a violência cada vez mais se cedo, até dentro de suas próprias casas e mais suscetíveis a doenças, antes consideradas de adultos.
Para garantir a crianças e adolescentes os direitos antes citados pela Constituição Federal de 1988 ("dever da família, da sociedade e do Estado assegurar, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária"), criou-se o Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990.
O Estatuto criou mecanismos de proteção nas áreas de educação, saúde, trabalho e assistência social. Ficou estabelecido o fim da aplicação de punições para adolescentes, tratados com medidas de proteção em caso de desvio de conduta e com medidas socioeducativas em caso de cometimento de atos infracionais.
O ECA transformou crianças e adolescentes em sujeitos de direitos situados historicamente e que precisam ter as suas necessidades físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais supridas, caracterizando um atendimento integral e integrado da criança.
Hoje, após 20 anos da criação do ECA, infelizmente podemos dizer que sua aplicação não é eficaz, faltam políticas públicas adequadas, principalmente no que se refere a medidas socioeducativas e estrutura nos Conselhos Tutelares.
Tal situação me faz recordar do filme Pixote – A lei do mais fraco, do diretor Hector Babenco. Mesmo tendo sido lançado em 1981 seu enredo é mais atual do que nunca, o filme conta a trajetória de um garoto de 11 anos que é abandonado por seus pais e passa a viver na rua. Ele passa por diversos reformatórios e por fim se torna um traficante de drogas, cafetão e assassino. Deixo uma pergunta no ar: Mesmo com tantos dispositivos legais de proteção à criança, quantos pixotes não estarão em formação hoje em nossa sociedade?
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